O Morro dos Ventos Uivantes

Quem não leu, LEIA!
Se você nunca chorou lendo um livro, a hora é agora. Emily Bronte faz-nos prender a respiração em cada cena de Katherine e Heathcliff juntos. Uma paixão proibida pela família e com ajuda do destino, que destrói o coração do vilão-mocinho (que fez parte dos meus fetiches, admito) que ama Cat tanto como ama o ódio que nutre pela família de sua querida. Os dois enfrentam as reviravoltas do tempo, um casamento, os julgamentos da moralidade, até que ela morre. 
Mas para pesadelo de Heath deixa sua filha que o atormenta com a personalidade da mãe, e os olhos tão odiosos dos Linton. E assim o ciclo se refaz até um final surpreendente e arrebatador.
Os filmes não deixam de ser surpreendentes, e vale a pena assisti-los- depois do livro, claro. Apaixonem-se pela história que a séculos arrebata corações.
 E para fechar, um trechinho curto e lindo pra vocês:

"O mundo inteiro é uma terrível testemunha de que um dia ela realmente existiu, e eu a perdi para sempre.."

(Rebeca)

Veja bem, amor.

Onde está você? Somos no papel, mas não no viver.
Viajar sem mim, me deixar assim.Tive que arranjar alguém pra passar os dias ruins.

Enquanto isso, navegando vou sem paz, sem ter um porto, quase morto, sem um cais. E eu nunca vou te esquecer amor, mas a solidão deixa o coração neste leva e traz.

(Los Hermanos)

O lado bom da vida

Ok, admito que não sou uma cinéfila de carteirinha, mas filme bom a gente compartilha. Esse poderia ter sido só mais um, de tantos outros filmes, que eu assisti. Poderia.. mas me tocou de uma forma muito singular.  O casal vivido por Cooper e Lawrance me surpreendeu em cada cena. Loucura parece algo que nos envolve, e é o que acontece. O medo do amor, a busca pelo novo caminho.Para Pat foi muito difícil deixar a mulher para trás e seguir em frente. Para Tifanny, a dor da morte do marido foi maior do que o amor por si mesmo. Juntos eles dançam até chegarem a felicidade, passando por jogos de futebol americano, caminhadas com plástico de lixo e muita bizarrice. Vale a pena apaixonados, desapaixonados e quem deseja ter um grande amor conferir essa comédia-drama-romance.

 (Rebeca)

Diário, 11 de abril de 2013

“Você é o clarão que cegou meus olhos. é o caminhão que atravessou o meu corpo e quebrou em milhões pedaços meus frágeis ossos. a olheira que mostra o cansaço de noites mal-dormidas. a ansiedade que mantem alerta meu corpo. o causador de toda lágrima de saudade. o abismo que me tornei foi por você.. pelas suas palavras que me consolavam da maldade do mundo. mas em seguida era surrada pela realidade cada vez que olho para o lado e me vejo sozinha. ando pela cidade e penso: é vazio sem você! triste sem o seu toque, seus beijos, seus cheiros. estou tentando dar o melhor de mim, enquanto finjo não perceber que você já sumiu da minha vida. enquanto tento desesperadamente descrever que não quero aceitar sua partida.”

(rebeca)

“cansei de chorar pelos olhos
ou dedos
agora eu choro pelo céu!
então já sabe…
se chover, sou eu.”

paris, 1992. 

diário, dia 20 de abril de 2013

meus olhos cansados já não querem chorar pelas suas ausências

tentei… eu juro que tentei de todas as formas

mas o mundo hoje é apenas uma coleção de memórias que me fazem lembrar todos os dias, todas as horas, todos os segundo que um dia você existiu em minha vida

e eu o perdi

com amor (ou não)

Rebeca